Telavive assegura que Teerão “receberá uma resposta”, não apontando um limite temporal. António Guterres alerta que “nem a região nem o Mundo podem permitir-se mais guerra”.
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Amplia-se a convicção de que Israel vai responder ao ataque perpetrado pelo Irão, na noite de sábado, contra o seu território. Benjamin Netanyahu convocou o gabinete de guerra pela segunda vez em menos de 24 horas, mantendo sucessivas reuniões com os líderes militares para articular os moldes e a escala em que se concretizará a investida, que não deverá ser imediata. Garantias confirmadas pelo chefe do Estado-Maior do Exército, Herzi Halevi, que assegurou que o ataque “terá uma resposta”. Entre os aliados ocidentais, cresce o coro de súplicas pela contenção, numa derradeira tentativa de travar a escalada do conflito no Médio Oriente.
"Este lançamento de tantos mísseis, mísseis de cruzeiro e drones sobre o território israelita receberá uma resposta”, garantiu Herzi Halevi, a partir da base aérea de Nevatim, no Sul de Israel, que sofreu danos no ataque iraniano. “Faremos tudo o que for necessário para proteger o Estado de Israel, e faremos isso na ocasião e no momento que escolhermos”, declarou Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel.