Mísseis atingiram o campo de refugiados al-Mawasi, situado numa zona designada como humanitária. Israelitas alegam que tinham como alvo o líder militar do Hamas em Gaza.
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A área de al-Mawasi, na cidade de Khan Younis, no Sul de Gaza, havia sido designada como humanitária por Israel, mas tal não travou a investida de hoje das forças israelitas sobre o campo de refugiados – onde se amontoam milhares de palestinianos deslocados, em tendas improvisadas –, num ataque aéreo que veio replicar o relato sombrio e funesto tantas vezes reiterado em mais de nove meses de guerra no enclave. A contagem, necessariamente provisória, dava hoje conta de pelo menos 91 mortos e 300 feridos. Israel alegou que o ataque teve como alvo o líder militar do Hamas, Mohammed Deif, tido como mentor dos ataques de 7 de outubro, não confirmando se o mesmo foi eliminado.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram ter atacado “Mohammed Deif e Rafa Salama, o comandante da Brigada Khan Younis do Hamas, que são dois dos mentores do massacre de 7 de outubro”, não referindo as suas mortes.