Após vários meses de confinamento, Israel decidiu reabrir parte da sua economia, mas alguns espaços estarão disponíveis apenas para quem já estiver vacinado e com "passaporte verde", um certificado obtido após a vacinação, numa estratégia inovadora para retomar a normalidade.
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Centros comerciais e lojas com acesso à rua já abriram este domingo, com limitações de ocupação, mas alguns locais de lazer, como ginásios, centros culturais e desportivos, hotéis e piscinas só terão portas abertas a quem apresentar o comprovativo de vacinação contra a covid-19.
Israel apresenta a maior taxa de vacinação do mundo e já conta com cerca de metade da população vacinada contra a covid-19. Deste modo, quem já tiver recebido a segunda dose e possuir o passaporte pode frequentar estes espaços, contudo, o distanciamento social e a utilização de máscara são restrições ainda em vigor.
O "passaporte verde", um certificado de vacinação exibido numa aplicação com um código QR, é emitido pelo Ministério da Saúde e tem validade de seis meses, a partir de uma semana após a toma da segunda dose.
"É assim que será o primeiro momento de retorno às vidas quase normais", adianta o Ministro da Saúde, Yuli Edelstein. Por outro lado, revela que o "passaporte verde" levanta inúmeras questões práticas, legais e morais, dado ser um processo fácil de falsificar. Neste sentido, quem o fizer poderá ficar sujeito a uma coima. Face à reabertura das empresas e serviços, o Ministro da Saúde tem salientado: "Quem não for vacinado ficará para trás".
Enquanto isso, as fronteiras e o aeroporto permanecem encerrados, sendo que a medida está prevista até seis de março. Esta iniciativa implementada tem sido vista como um exemplo a seguir por outros países que, tal como Israel, pretendem voltar à normalidade.