O exército israelita confirmou, esta quarta-feira, que utilizou, pela primeira vez, tecnologia laser para intercetar mísseis e drones, durante a sua ofensiva militar contra o Hezbollah na fronteira com o Líbano.
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"O sistema laser é a arma do futuro para o Estado de Israel. Quando assumi funções, ordenei a aceleração do desenvolvimento do sistema e a sua operacionalização, compreendendo e reconhecendo a sua importância vital", afirmou hoje o ministro da Defesa, Israel Katz.
"Hoje, o sistema já está a defender eficazmente os céus do país e a alcançar resultados operacionais extraordinários", acrescentou o ministro, em comunicado.
Esta inovação tecnológica foi concebida para complementar e baixar os custos do sistema de defesa aérea existente, "Cúpula de Ferro", cujos lançamentos de mísseis são dispendiosos.
O nome do sistema agora usado não é conhecido, mas segundo os media israelitas é da família do "Raio de Ferro", já anteriormente usado.
Fontes do Ministério da Defesa citadas pelo "Jerusalem Post" indicam que o sistema laser "Raio de Ferro" e outros produzidos pela empresa de tecnologias de defesa Rafael são os mais avançados e operacionais do mundo, embora a Inglaterra, os Estados Unidos e outros países também tenham plataformas a laser relativamente avançadas.
De acordo com a mesma fonte, o que torna o sistema israelita mais avançado é a sua fiabilidade em diferentes tipos de condições meteorológicas, o seu alcance variável, a adaptabilidade a diferentes tipos de ameaças aéreas e a capacidade de uso em diferentes contextos.