Já terminaram as várias operações policiais que estiveram em curso, este domingo, na Bélgica. Polícia fechou ruas e aconselhou a população a ficar em casa e de janelas fechadas. Há 16 pessoas detidas, mas o principal alvo das operações, Salah Abdeslam, não está entre os detidos.
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A operação policial das polícia belga em Bruxelas e noutros pontos do país já terminou. A polícia anunciou que 16 pessoas foram detidas em 19 operações realizados em diferentes pontos do país, nomeadamente no bairro de Molenbeek, em Bruxelas, mas também em Anderlecht, Jette, Schaerbeek, Woluwé-Saint-Lambert, Forest e Charleroi,
Alguns dos principais jornais belgas francófonos suspenderam temporariamente a cobertura noticiosa das operações policiais contra o terrorismo, na sequência de um pedido da polícia da Bélgica, país que permanece sob alerta máximo de perigo de ataques terroristas.
Unidades especiais da polícia belga estão a efetuar uma operação antiterrorista no centro de Bruxelas, nas proximidades da "Grande Place". Segundo alguns media, foi encerrado, no centro de Bruxelas, o Hotel Radisson, da mesma cadeia do hotel que foi atacado sexta-feira no Mali, causando 27 mortos.
Várias testemunhas informaram nas redes sociais que foram aconselhadas a não se aproximar das janelas, enquanto a polícia bloqueava as ruas adjacentes.
De acordo com a cadeia RTL, os agentes da polícia e elementos do exército, fortemente armados, criaram um perímetro de segurança em redor da Grande Place, à qual não é possível aceder.
Depois das informações que começaram a circular nos meios de comunicação e nas redes sociais, a polícia belga lançou um apelo aos internautas: "respeitem o silêncio sobre as operações em curso em Bruxelas".
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Ainda não são conhecidas mais informações sobre a operação, que decorre depois de o primeiro-ministro belga, Charles Michel, ter anunciado que se mantém na segunda-feira o nível de alerta máximo na região de Bruxelas porque as autoridades consideram que permanece uma "ameaça séria e iminente" de ataques terroristas.
Na segunda-feira todas as linhas de metro continuarão encerradas e as escolas da região de Bruxelas fechadas, o que se aplica também às universidades e escolas superiores, estando prevista uma nova avaliação da situação à tarde, precisou em conferência de imprensa Charles Michel.