O Estado Islâmico está a usar rotas terrestres através dos Balcãs como forma segura de fazer chegar jiadistas à Síria, mas também para os fazer regressar à Europa.
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Fonte ligadas aos serviços de informações revelaram ao "Daily Mail" que, para evitar registos de viagens aéreas ou por via marítima, os militantes do Estado Islâmico estão a recorrer a conhecidas rotas de tráfico humano, através dos Balcãs, para conseguir fazer circular combatentes para dentro ou para fora do seu território. Estas viagens, que podem demorar semanas a concretizar, serão combinadas através das redes sociais.
Instruídos a não levar telemóveis ou computadores para evitar a deteção eletrónica, os combatentes que recorrem a estes percursos através de zonas com falhas de segurança nas fronteiras utilizam uma rede de "casas seguras" em países como a Bósnia, Kosovo e Albânia. Este movimento anormal de jiadistas já foi detetado pelos serviços de informações locais.
A utilização destes percursos é feita de forma a não deixar um registo oficial da viagem com as autoridades dos vários países atravessados, pelo que poderá constituir um risco de segurança grave. "Existirá um registo de alguém a sair de ferry [do Reino Unido], mas nada depois dirá para onde foi a pessoa", explicou ao jornal britânico um agente dos serviços de informação na capital sérvia.
Já este ano, foi detido um jiadista que forjou a própria morte, antes de tentar regressar ao Reino Unido, com a ajuda de um primo que o foi buscar de carro à Sérvia.