Os radicais islâmicos do grupo Estado Islâmico executaram, entre quarta-feira e esta quinta-feira, mais de 160 soldados sírios que estavam em cativeiro na região norte da Síria, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
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"O Estado Islâmico (EI) executou a tiro entre ontem [quarta-feira] e hoje de madrugada mais de 160 soldados em três locais diferentes da província de Raqa, no norte da Síria", afirmou Rami Abdel Rahmane, em declarações à agência francesa AFP.
Segundo o representante da organização não-governamental, com sede em Londres, alguns militares sírios foram capturados pelos "jihadistas" durante o ataque contra o aeroporto militar de Tabqa, ocorrido no domingo passado.
Outros foram apanhados quando tentavam fugir das instalações da base militar para a localidade de Esraya, na província de Hama, controlada pelo regime sírio.
Esta quinta-feira de manhã, o representante do observatório já tinha afirmado que os radicais islâmicos tinham executado "dezenas de soldados", mas sem indicar um número exato.
O grupo sunita ultra-radical reivindicou, através de mensagens divulgadas através da rede social Twitter, na Internet, a execução de 200 soldados.