Pelo menos 31 rebeldes islamitas e 8 jihadistas do Estado Islâmico morreram em violentos confrontos no norte da Síria que resultaram na tomada pelos jihadistas de seis localidades da província de Alepo.
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Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, 31 elementos da Frente al-Nosra, o braço da al-Qaeda na Síria, e de outras fações armadas islamitas morreram nos confrontos contra os jihadistas, que perderam oito homens.
Depois da retirada dos grupos da oposição síria, o Estado Islâmico assumiu o controlo das aldeias de Al Masudiya, Al Aziziya, Dubiq, Al Gour, Turkoman e Akhtarin, no noroeste de Alepo.
Akhtarin é considerada estratégica porque abre caminho à tomada da localidade de Marea, um importante bastião do grupo rival Frente Islâmica, e de Azaz, próxima da fronteira turca.
Os combates prosseguem em torno da aldeia de Arshaf, segundo o Observatório.
Os jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) declararam a 29 de junho o estabelecimento de um Califado e a mudança de nome para Estado Islâmico.
Na Síria, os principais bastiões dos jihadistas são Raqa, no norte, e Deir Ezzor, no leste, junto à fronteira com o Iraque, de onde lançaram, em junho, uma ofensiva no norte iraquiano que permitiu a captura da segunda cidade do país, Mossul.
O EIIL surgiu na Síria há cerca de um ano e, inicialmente, foi bem recebido pela oposição armada, que o viu como um aliado para derrubar o regime.
A partir de janeiro, face a uma série de atrocidades contra populações civis e rebeldes de outros grupos, a oposição síria, incluindo a oposição islamita, passou a combater o grupo radical.