O presidente norte-americano, Joe Biden, esteve em Kiev, nesta segunda-feira, para assinalar um ano de guerra na Ucrânia e reafirmar o "compromisso inabalável e incansável com a democracia, a soberania e a integridade territorial" do país.
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O presidente norte-americano anunciou na capital ucraniana a "entrega de equipamento crítico, incluindo munições de artilharia, sistemas anti-tanque e radares de vigilância aérea para ajudar a proteger o povo ucraniano dos bombardeamentos aéreos", revela a Casa Branca em comunicado.
Biden anunciou também "sanções adicionais contra elites e empresas que estejam a tentar fugir ou ajudar a máquina de guerra da Rússia", sublinhando que os Estados Unidos construíram uma "coligação de nações do Atlântico ao Pacífico para ajudar a defender a Ucrânia com um apoio militar, económico e humanitário sem precedentes - e esse apoio irá perdurar".
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A Casa Branca tinha revelado que Biden faria uma visita à Polónia na terça-feira, mas acabou por ser um pretexto para entrar na Ucrânia e se encontrar com Zelensky. Segundo revela o "The New York Times", o Governo norte-americano tinha negado a visita por questões de segurança.
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Biden entrou em Kiev de comboio, segundo revela o jornal norte-americano.
A visita mostra ainda um ato de desafio ao presidente russo, Vladimir Putin, que esperava que os seus militares conquistassem Kiev poucos dias depois de começar o conflito, em fevereiro de 2022.
Um ano depois, uma aparência de normalidade voltou à cidade, já que os combates se concentraram no leste do país, pontuados por ataques de mísseis de cruzeiro e drones contra infraestruturas militares e civis.
Biden experimentou, em primeira mão, o terror no qual os ucranianos vivem há quase um ano, já que as sirenes de aviso de ataques aéreos soaram na capital no momento em que o Presidente norte-americano e Zelensky saíam de uma catedral que visitaram juntos.
Ambos se mantiveram solenes e continuaram imperturbáveis em frente a um muro em homenagem aos soldados ucranianos mortos desde 2014.