A Jordânia está pronta para disponibilizar ao Iraque o seu poderio militar para o ajudar a combater a organização designada Estado Islâmico.
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"O rei da Jordânia ordenou que todos os meios das formas armadas jordanas sejam disponibilizados para as iraquianas", disse Khaled al-Obaidi, ministro da Defesa iraquiano.
"Isto foi confirmado pelo chefe do Estado-Maior das forças armadas jordanas", disse o ministro, citando o general Mohammed al-Zaben Meshaal, que estava ao seu lado durante uma conferência de imprensa, na capital iraquiana.
O general Al-Zaben, que também é conselheiro do rei Abdullah II, disse que estava em Bagdade para trazer uma mensagem do rei, a qual era, citou, "estamos no mesmo barco dos nossos irmãos iraquianos", acrescentando que a Jordânia iria "fazer tudo para derrotar esse grupo".
Estas declarações ocorrem uma semana depois de este grupo ter divulgado um vídeo em que se mostra um piloto jordano a ser queimado vivo, depois de ter sido capturado em dezembro, quando o seu avião de combate foi abatido na Síria.
A Jordânia, que integra a coligação liderada pelos EUA que está a fazer ataques aéreos ao grupo Estado Islâmico, prometeu uma resposta dura e expandiu o seu papel nesta campanha, estendendo a sua atividade ao Iraque, depois da morte do seu piloto Maaz al-Kassasbeh.