Uma estudante dinamarquesa juntou-se às forças militares que combatem o Estado Islâmico e pode cumprir uma pena de seis meses de prisão por ter violado a proibição de viajar, imposta pelas autoridades.
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Joanna Palani, dinamarquesa, de 23 anos, deixou a vida de estudante e voluntariou-se para combater o Estado Islâmico, no Iraque e na Síria.
Palani saiu da universidade, em 2014, e juntou-se à milícia Peshmerga YPG (Unidades de Proteção Popular), na Síria, para "combater o grupo terrorista Estado Islâmico, o presidente Bashar al-Assad e lutar pelos direitos humanos", segundo disse à imprensa.
A jovem lutou durante seis meses pela YPG e, posteriormente, deslocou-se para o Iraque para pelejar ao lado das forças curdas Peshmerga. Os dois grupos, anteriormente mencionados, foram apoiados pelos Estados Unidos da América e pelos aliados, na luta contra o Estado Islâmico.
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De acordo com a imprensa dinamarquesa, em 2015, os Peshmerga deram quinze dias de folga a Palani para visitar a família. Depois da chegada a Copenhaga, na Dinamarca, as autoridades proibiram-na de viajar e avisaram-na que o passaporte não era válido. No entanto, a jovem violou a interdição, quando a 6 de junho de 2016, partiu de Copenhaga para Doha, no Qatar.
Regressou entretanto a Copenhaga e, na última quarta-feira, foi colocada sob custódia policial, e arrisca uma pena de seis meses de prisão por ter violado a proibição de viajar que lhe havia sido imposta, em 2015, pelas autoridades.
O advogado, Erbil Kaya Berlingske, afirmou que Palani se declarou culpada de violar a proibição de viajar e que vai estar presente no tribunal de Copenhaga no dia 20 de dezembro.