As autoridades italianas confirmam a morte de uma jovem de 16 anos na sequência das explosões que ocorreram, este sábado, num liceu da cidade italiana de Brindisi. Uma outra jovem está em estado muito grave na sequência dos ferimentos sofridos, tendo já sido operada.
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Segundo o responsável regional da proteção civil, Fabiano Amati, em declarações ao canal televisivo Sky TG24, uma jovem de 16 anos "não sobreviveu" e "dois outros estudantes estão em estado crítico".
Meios de comunicação locais avançaram que um segundo estudante tinha também falecido, mas Fabiano Amati negou. Este responsável esclareceu que uma jovem está em estado muito grave, mas estável, após ter sido submetida a uma cirurgia devido aos ferimentos sofridos.
Duas bombas feitas com botijas de gás explodiram pelas 07.45 locais (mesma hora em Portugal continental) junto à escola secundária Francesca Morvillo Falcone, nome da mulher do célebre juiz anti-máfia Giovanni Falcone.
Quesionado sobre um possível atentado de cariz mafiosa, o prefeito da cidade, Mimmo Consales, disse à agência de notícias italiana ANSA que "há muitas coincidências nesta história", mas frisou que a "única preocupação" deve ser para com os alunos.
Além da escola invocar a mulher do juiz anti-máfia, aquele estabelecimento sempre primou por estar na primeira linha da promoção da legalidade e contra toda a máfia, indicou o jornal La Reppublica.
Hoje deveria chegar também à cidade de Brisdisi um movimento anti-máfia que percorre a Itália há cerca de 20 anos a lembrar as vítimas do crime organizado.
O juiz Falcone, a mulher e três guarda-costas foram mortos a 23 de maio de 1992 num atentado da máfia siciliana que fez explodir 500 quilos de dinamite na auto-estrada entre o aeroporto de Palermo e o centro da cidade.