Um jovem de 19 anos morreu na República Dominicana com sintomas de chikungunya, depois de ter sido internado num hospital da província de Santiago, no norte da República Dominicana, informaram as autoridades na sexta-feira.
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Desde o início de julho, pelo menos cinco pessoas morreram na província de Santiago com sintomas de chikungunya, vírus que se transmite pela fêmea do mosquito "aedes aegypti".
As autoridades de Saúde Pública da República Dominicana explicaram que o chikungunya não causa a morte, mas que esta ocorre devido a complicações de outras doenças.
O nome chikungunya tem origem na língua Kimakonde, falada no norte de Moçambique e na Tanzânia, e significa "tornar-se contorcido", uma referência à aparência das pessoas infetadas, que se contorcem devido a dores nas articulações.
Identificada pela primeira vez na Tanzânia, no início de 1952, a doença tem causado surtos periódicos na Ásia e no continente africano, desde 1960.
Entre 2001 e 2011, diferentes países notificaram casos de chikungunya, doença que só nos anos 2005-2006 infetou mais de 272 mil pessoas nas ilhas Maurícias e Reunião, onde se presume que se tenha sido detetado o vetor.
Em 2006, um surto da epidemia atingiu a Índia, que assinalou mais de 1,5 milhões de casos.
No ano seguinte, a migração de pessoas infetadas terá introduzido o vírus numa aldeia costeira de Itália e que registou na altura 197 casos.
Os sintomas de chikungunya aparecem entre o quarto e o sétimo dias após o paciente ter sido picado por um mosquito infetado. Febre alta (até 40 graus centígrados), dor e inchaço nas articulações (especialmente na parte inferior das costas, tornozelos, joelhos, pulsos ou falanges), aparecimento de pequenas pústulas na pele, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e fadiga são os sintomas que caraterizam a virose.