Yiannis Philipopoulos diz ter visto filhas gémeas desaparecidas em imagens na televisão, num barco de pesca que as teria resgatado enquanto fugiam dos incêndios na Grécia. Porém, não eram elas.
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A família estava de férias em Rafina, quando os incêndios deflagraram. De acordo com Philipopoulos, as gémeas, de 9 anos, desapareceram com os avós, enquanto fugiam das chamas. Mais tarde, o homem terá reconhecido as crianças, Sophia e Vasiliki, num noticiário na televisão, sentadas num barco e enroladas num cobertor.
Apesar da esperança revigorada, o capitão do barco disse que as autoridades registaram os nomes das 25 pessoas resgatadas no desembarque. Porém, no porto onde foi avistado a embarcação, não há registo do nome das duas meninas.
De acordo com o tablóide britânico "Metro", afinal, as duas raparigas, que tinham muitas semelhanças com Sophia e Vasiliki, eram filhas de outro casal.
As imagens das gémeas estão a circular nos meios de comunicação internacionais e nas redes sociais. As meninas são duas das centenas de pessoas desaparecidas num dos incêndios mais mortíferos do século.
Durante o dia de quarta-feira, cerca de 30 voluntários concentraram-se junto à costa de Mati, na Grécia, na esperança de dar uma ajuda a quem continua a não saber dos seus familiares e amigos.