O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, desvalorizou, esta terça-feira, o aperto de mão entre os presidentes dos EUA e de Cuba e reafirmou a posição oficial de considerar que o Governo cubano não respeita "os direitos fundamentais".
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Durante uma audiência sobre o Irão, na comissão dos Negócios Estrangeiros da Câmara dos Representantes, Kerry minimizou as críticas da congressista republicana de origem cubana Ileana Ros-Lehtinen, ao cumprimento de Barack Obama e Raul Castro, durante a cerimónia de homenagem a Nelson Mandela, em Joanesburgo.
"Hoje foi um dia para homenagear Nelson Mandela. O presidente esteve num funeral internacional e não escolheu quem esteve presente", adiantou Kerry.
Antes, Raúl Castro considerara "normal" e de gente "civilizada" o aperto de mãos: "Normal, somos civilizados, disse o presidente cubano durante uma curta entrevista à emissora La F.m, da Colômbia, a partir de Joanesburgo.
Num gesto público sem precedentes entre governantes dos EUA e de Cuba, Obama e Castro cumprimentaram-se, esta terça-feira, durante as cerimónias de homenagem a Nelson Mandela no Estádio FNB, em Joanesburgo.