O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, pediu, esta terça-feira, ao Ocidente uma "resposta severa" para Moscovo, após violação do cessar-fogo decretado há três dias pela ofensiva rebelde a Debaltseve, em conversa telefónica com a chanceler alemã, Angela Merkel.
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"É um ataque cínico aos acordos de Minsk" concluídos na semana passada graças à mediação de Merkel e do Presidente francês, François Hollande, declarou Poroshenko, citado pelo seu gabinete de imprensa.
"O mundo deve deter o agressor", prosseguiu, apelando aos ocidentais para uma "resposta severa".
Poroshenko, que vai também falar hoje por telefone com o Presidente norte-americano, Barack Obama, instou igualmente o Conselho de Segurança da ONU a "não permitir" a eclosão de um conflito "de grande escala" às portas da União Europeia.
O exército ucraniano reconheceu que os separatistas entraram hoje em Debaltseve, uma cidade estratégica para o controlo do leste da Ucrânia, que foi nas últimas semanas o ponto mais problemático da linha da frente.
Violentos combates entre separatistas pró-russos e soldados ucranianos prosseguiam hoje à noite, tendo o exército admitido que algumas das suas unidades estavam cercadas.