Sessenta e quatro militares ucranianos e um cidadão norte-americano foram libertados esta quarta-feira numa nova troca de prisioneiros entre Kiev e Moscovo, anunciou a Presidência da Ucrânia.
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"Os 64 soldados das Forças Armadas ucranianas que combateram nas regiões de Donetsk e Lugansk, em particular (...) voltaram para casa", anunciou o chefe de gabinete da Presidência ucraniana, Andrii Iermak, numa mensagem divulgada na rede Telegram, referindo ainda que o cidadão norte-americano Suedi Murekezi "foi também libertado".
De acordo com a agência de notícias russa TASS, Murezeki foi preso em junho no leste da Ucrânia, tendo sido acusado em agosto de ter participado "em manifestações pró-ucranianas e anti-russas" e de ter "incitado ao ódio racial" em Kherson, no sul da Ucrânia, no início do conflito em curso no território ucraniano.
De acordo com o advogado de Murezeki, citado pela mesma agência, o norte-americano encontrava-se "por acaso" nos locais onde decorreram as manifestações, nunca tendo participado em operações militares.
O advogado acrescentou que Murezeki trabalhava num clube noturno em Kherson.
A cidade de Kherson foi recapturada no início de novembro pelas forças ucranianas, após uma longa contraofensiva que durou várias semanas.
Ao abrigo desta nova troca de prisioneiros com Moscovo, quatro corpos "foram também devolvidos", disse ainda Andrii Iermak, sem dar mais pormenores.
O número de militares russos envolvidos nesta nova troca não foi avançado.