
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia
Foto: Nicolas Tucat / AFP
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou, este sábado, que a Rússia atacou o país com mais de 450 drones e 30 mísseis de diferentes tipos na noite passada, principalmente na zona sul de Odessa, mas também nas regiões de Dnipro e Cherkasy.
"No total, o inimigo utilizou mais de 450 drones de ataque e 30 mísseis de diferentes tipos", denunciou o Presidente numa mensagem na plataforma Telegram.
O golpe principal voltou a ser dirigido contra o setor energético ucraniano, especialmente no sul e na região de Odessa.
Em Odessa, onde pelo menos quatro pessoas ficaram feridas, de acordo com o Serviço Estatal de Emergências, o impacto nas infraestruturas energéticas interrompeu o fornecimento de eletricidade e água em várias zonas.
No total, mais de uma dezena de instalações civis foram danificadas em todo o país no ataque russo, denunciou o chefe de Estado.
Milhares de famílias, disse ele, permanecem agora sem eletricidade nas regiões de Kirovogrado (centro), Mykoláiv (sul), Odessa, Sumi (nordeste), Kharkiv (leste), Kherson (sul) e Cherniv (norte). A Rússia também atacou as regiões de Dnipro e Cherkasy.
"É importante que agora todos vejam o que a Rússia está a fazer. Cada um dos seus atos de terror contra o nosso povo, todos os ataques, demonstram claramente que não se trata de pôr fim à guerra", lamentou Zelensky.
"Continuam a querer destruir o nosso Estado e causar o maior sofrimento possível à nossa população", acrescentou.
O chefe de Estado ucraniano voltou a pedir aos seus parceiros o reforço da defesa aérea e das capacidades do exército na frente, mísseis de longo alcance e o aumento da pressão sobre a Rússia para que "todos os esforços diplomáticos deem resultados".
