O laboratório indiano Bharat Biotech anunciou que tem duas vacinas que podem ser usadas para combater o vírus zika.
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"Há duas vacinas candidatas em desenvolvimento: uma é recombinante e outra já está em fase de testes pré-clínicos em animais. Somos a primeira empresa do mundo a patentear vacinas contra o zika", disse o diretor da empresa, Krishna Ella, citado pelo jornal indiano "The Times of India".
O executivo também informou que um grupo de cientistas trabalha no desenvolvimento das vacinas, mas recusou revelar os investimentos feitos no projeto.
Esta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a epidemia do vírus zika é um "acontecimento extraordinário" e uma "ameaça à saúde pública".
A organização também citou a falta de vacinas, testes diagnósticos rápidos e confiáveis como uma grande preocupação.
A OMS indicou que 32 países e territórios têm casos de zika. Desses, 26 estão nas Américas, além de Cabo Verde, Maldivas, Fiji, Samoa, Ilhas Salomão e Vanuatu.
No Brasil, um dos países mais atingidos pelo vírus, as autoridades de saúde investigam a suspeita de que a infeção durante a gestação possa ser o responsável pelo aumento dos casos de microcefalia.
Os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde do Brasil confirmaram que 404 bebés nasceram com microcefalia. Destes, 17 recém-nascidos possuíam anticorpos do vírus zika no corpo.
Há mais 3670 bebés, com má formação, sob investigação médica.