A OTAN afirmou, este sábado, que militares italianos estão a tentar negociar a libertação de 10 cidadãos que estão a bordo de um rebocador com bandeira italiana sequestrado esta tarde por piratas no Golfo de Aden.
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A porta-voz da OTAN Shona Lowe, em declarações à agência francesa France Press, confirmou que o navio foi tomado esta manhã por piratas quando estava a rebocar um navio.
Esta responsável confirmou que 10 dos 16 tripulantes têm nacionalidade italiana, acrescentando que os militares italianos e a empresa proprietária do navio estão a fazer todos os esforços para a libertação dos sequestrados.
Em declarações à Lusa, o comandante Santos Fernandes, porta-voz da OTAN a bordo da fragata Corte-Real, que se dirige para o rebocador mas ainda está a "grande distância", fala apenas em "fortes indícios" do sequestro do rebocador.
"Existem fortes indícios que levam a crer que o navio tenha sido tomado por piratas, como a perda de comunicações e a alteração brusca de rota em direcção à costa da Somália, mas não é possível ainda confirmar esta informação", afirmou.
O comando da operação está a ser feito por portugueses e a partir da fragata Corte-Real, que se encontra ao largo da costa da Somália: "Portugal tem o comando da força naval de reacção imediata da OTAN por o período de um ano. O Almirante Pereira da Cunha, a bordo da fragata, está a comandar esta operação", explicou Santos Fernandes.