Todos os 20 dirigentes estudantis detidos sexta-feira na Birmânia foram libertados, este sábado, depois de críticas às autoridades que não faziam operações deste género desde a dissolução da junta militar, em março de 2011.
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Os dirigentes estudantis foram detidos em vários pontos do país na sexta-feira, véspera das cerimónias do cinquentenário das manifestações de 1962, ano em que os militares tomaram o poder.
Segundo um responsável governamental e outros dirigentes estudantis, os detidos foram libertados hoje à noite (hora local), menos de 24 horas depois de terem sido detidos, prazo após o qual a detenção teria de ser autorizada por um juiz.
"Os quatro detidos em Rangum foram libertados e temos informação de que outros pelo país também", disse Zaw Min, dirigente de uma organização estudantil, citado pela agência France Presse.
O responsável governamental indicou que as detenções visaram "impedir problemas" nas cerimónias de hoje.