Os líderes da União Europeia vão debater a Ucrânia na cimeira informal de 12 de fevereiro, foi divulgado, esta terça-feira, em Bruxelas, num comunicado em que abrem a porta a novas sanções contra a Rússia.
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Os chefes de Estado e de Governo da UE condenam ainda "a morte de civis durante o bombardeamento indiscriminado da cidade ucraniana de Mariupol", no sábado.
"Assinalamos ainda o continuado e crescente apoio dado aos separatistas pela Rússia, o que salienta a responsabilidade russa", lê-se o comunicado, em que se insta Moscovo a condenar as ações dos separatistas no leste da Ucrânia e a aplicar os acordos de Minsk.
Dada a degradação da situação, a nível de segurança e humano, os líderes da UE mandatam os ministros dos Negócios Estrangeiros, que se reúnem de urgência na quinta-feira, para analisar "novas medidas restritivas, com o objetivo de se chegar a uma rápida e abrangente aplicação dos acordos de Minsk".
A questão do conflito na Ucrânia e do apoio de Moscovo aos separatistas será debatida no próximo Conselho Europeu, agendado para 12 de fevereiro.