Líderes de Marrocos e Irão indultam quatro mil reclusos por ocasião de festividade religiosa
Os líderes de Marrocos e Irão indultaram cerca de quatro mil reclusos devido às festividades muçulmanas.
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O rei Mohamed VI de Marrocos concedeu o perdão a mais de 1200 reclusos por causa da Festa do Sacrifício, que coincide com o fim da peregrinação anual a Meca, na Arábia Saudita.
Um dos reclusos indultados viu a sua pena de prisão perpétua ser substituída por outra menos pesada, enquanto 114 reclusos foram perdoados do tempo de prisão que lhes restava para cumprir e 1094 tiveram as suas penas de prisão desagravadas, segundo um comunicado do Ministério da Justiça.
O monarca marroquino concede indultos por ocasião de festas religiosas ou nacionais, sem que se saibam quais são os critérios.
Cumprindo uma tradição, Mohamed VI assistirá na segunda-feira - dia em que se celebra em Marrocos a Festa do Sacrifício, em que se sacrificam animais e se distribui a carne por familiares e pobres - a uma oração na mesquita Hassan II de Tétouan.
No Irão, o líder supremo, Ali Khamenei, perdoou 2654 reclusos devido também à Festa do Sacrifício.
A lista de candidatos ao indulto foi dada pelo presidente do Supremo Tribunal do Irão e englobava condenados por crimes comuns e em tribunais revolucionários, que têm jurisdição sobre uma vasta gama de atos, incluindo tráfico de droga, punido com pena de morte.
Entre os indultados há 30 estrangeiros, incluindo seis menores, e 29 reclusos que viram a sua pena de morte ser substituída por pena de prisão.