A delegação britânica considerou "perversa" a proposta russa de uma investigação conjunta do envenenamento de um ex-espião russo em Inglaterra.
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"A proposta russa de uma investigação conjunta Reino Unido/Rússia sobre o incidente de Salisbury é perversa", escreveu a delegação britânica na sua conta no Twitter.
"É uma tática de diversão e de mais desinformação para evitar as questões a que as autoridades russas devem responder", acrescentou a delegação, recusando a participação da Rússia na investigação.
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A reunião extraordinária na sede da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), em Haia, pedida pela Rússia, começou às 10 horas e reúne representantes dos 41 países membros da organização.
O ex-espião russo Serguei Skripal, 66 anos, e a filha Yulia, 33, foram envenenados com o gás neurotóxico "Novichok" a 4 de março em Salisbury, no sul de Inglaterra.
O Reino Unido responsabilizou Moscovo pelo ataque, o que Moscovo nega.
Na terça-feira, o diretor-executivo de um laboratório militar britânico que analisou o gás afirmou que não foi possível determinar a origem precisa do agente neurotóxico.
"Estamos dispostos a cooperar tanto com a OPAQ como dentro da OPAQ", disse Georgy Kalamanov, vice-ministro da Indústria e do Comércio russo, presente na reunião extraordinária e citado no Twitter pela embaixada da Rússia na Holanda.