O município de Lorca já sofreu mais de 30 réplicas, uma das quais de 4 na escala de Richter, desde o sismo que ao final da tarde de quarta-feira se sentiu na região, causando 8 mortos e 167 feridos.
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Os dados foram avançados pelo Instituto Geográfico Nacional espanhol que explica que os especialistas consideram que o primeiro abalo sentido cerca das 17 horas de quarta feira (4,4 na escala de Richter) foi um sismo premonitório do maior, sentido, 90 minutos depois.
Entre esses dois maiores abalos registaram-se três réplicas de menor intensidade, e desde o sismo mais forte quase 30 outras.
Equipas de psicólogos e especialistas estão já a acompanhar as famílias das vítimas e a apoiar os entre 20 e 30 mil habitantes que tiveram que pernoitar fora de casa e que, até que as infraestruturas sejam verificadas, não poderão voltar às suas casas.
Manuel Campos, conselheiro de Justiça e Segurança, explicou que a situação é hoje "melhor" em Lorca com as equipas de emergência a fornecer apoio aos deslocados e envolvidas nas operações de limpeza das ruas, para que alguma normalidade possa regressar à cidade.
Depois começará o trabalho das equipas de arquitectos e engenheiros que analisarão as condições dos imóveis antes de dar ou não autorização ao regresso dos habitantes.
Campos explicou que as análises iniciais sugerem que grande parte dos danos nos edifícios são "superficiais" pelo que o regresso de muitas famílias a casa pode ser mais rápido do que antecipavam.