O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, declarou três dias de luto depois de um avião se ter despenhado no estado de São Paulo, causando a morte das 62 pessoas a bordo.
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Numa nota publicada na rede social X, na sexta-feira, Lula da Silva decretou três dias de luto oficial em todo o Brasil, juntando-se assim à Câmara Municipal de Vinhedo, concelho onde ocorreu a tragédia.
Ao receber a notícia, durante a cerimónia de lançamento de uma fragata em que se encontrava a discursar, no estado brasileiro de Santa Catarina, o chefe de Estado brasileiro já tinha pedido "um minuto de silêncio para as vítimas".
O avião da companhia aérea VOEPASS, um bimotor ATR-72-500, voava entre Cascavel e São Paulo e despenhou-se por volta das 13.25 (17.25 em Lisboa).
Vídeos publicados nas redes sociais mostram o avião a dar voltas em torno de si próprio antes de se despenhar no meio de um grande estrondo e muito perto de algumas casas.
De acordo com o site especializado Flightradar, o avião tinha realizado mais dois voos durante a manhã antes de se despenhar.
O governo do estado de São Paulo anunciou a criação de um gabinete de crise instalado no Aeroporto de Guarulhos, para onde se dirigia o avião, para esclarecer as causas do acidente - uma vez que a descoberta da caixa negra já foi confirmada -, identificar os corpos das vítimas e apoiar os familiares.
A VOEPASS disse em comunicado que "está a dar prioridade à prestação de assistência sem restrições às famílias das vítimas e a colaborar efetivamente com as autoridades para determinar as causas do acidente".
O presidente e o primeiro-ministro portugueses, Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro, endereçaram mensagens de condolências a Lula da Silva.