O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Portugal confirmou ao JN que há "conhecimento de membros de famílias de lusodescendentes que se encontram desaparecidos", em Maui. Porém, não é possível afirmar tratarem-se de fatalidades pois o Governo havaiano "ainda não publicou a lista de vítimas mortais".
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Segundo comunicado enviado ao JN, o MNE "continua a acompanhar a situação no Havai, através do Consulado-Geral de Portugal em São Francisco, e em contacto com os líderes da comunidade portuguesa no Havai".
Segundo Audrey Rocha, da Associação Histórica de Portugueses no Havai, citada pela RTP, há "oito membros da associação portuguesa que vivem em Lahaina" com o paradeiro desconhecido. As comunicações apresentam falhas e interrupções no serviço no estado do Havai, desde terça-feira, quando deflagraram os mortais incêndios florestais que já vitimaram 80 pessoas, de acordo com o condado de Maui.
O último balanço das autoridades locais refere que 1418 pessoas estavam ontem em abrigos de emergência na ilha de Maui. A área ardida da cidade histórica de Lahaina permanece encerrada, com as pessoas a serem avisadas para evitarem a zona, devido aos gases e partículas tóxicas resultantes de combustões lentas, quando não há a presença da chama.