Uma paixão proibida, uma pobreza insuportável, a fuga a salto em 1968 e a discriminação à chegada ao Luxemburgo. No combate por uma vida digna, dois emigrantes portugueses tinham uma única arma: o amor.
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A família de Américo Bronze, hoje com 76 anos, nunca aceitou bem aquele namoro. Pois se Isaura vinha de uma família mais pobre e não tinha feito mais do que a terceira classe, por que raio se embeiçaria um rapaz com o sétimo ano por ela? "A verdade é eu andava há meses a namoriscá-la", conta o homem, na sua casa em Dudelange, no Luxemburgo. "Sempre que ela ia buscar água à fonte eu corria para ir de galanteio. Um dia pedi-lhe namoro e ela disse que sim. Quando contei aos meus pais, eles puseram-me fora de casa."
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