Um grupo de macacos atacou um profissional de saúde indiano e fugiu com amostras de sangue de doentes suspeitos de estarem infetados com o novo coronavírus.
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As autoridades da Índia já estão habituadas a que os macacos roubem comida ou telemóveis, mas, desta vez, os símios roubaram amostras de sangue de doentes suspeitos de estarem infetados com o SARS-CoV-2, causando o medo de que a doença se espalhasse pela região.
O caso aconteceu no início da semana em Meerut, perto da capital do país, Nova Deli.
As caixas das amostras foram recuperadas mais tarde e não terão ficado danificadas.
"Elas ainda estavam intactas e não acreditamos que exista risco de contaminação ou propagação", afirmou o diretor da faculdade.
O sangue levado pelos macacos pertencia a três pessoas, que já foram novamente testadas para o novo coronavírus.
O número de mortos da pandemia na Índia ultrapassou o da China, esta sexta-feira, registando-se 175 novas mortes em 24 horas, o que totaliza 4706 vítimas, segundo os dados oficiais.
O país, onde existem algumas das cidades mais sobrelotadas do mundo, tem apresentado números recorde de novos casos de infeção.
A existência de milhares de macacos à solta e à procura de comida na rua é de tal forma alarmante que os agricultores das zonas rurais pediram a intervenção dos governos regionais por verem as suas colheitas dizimadas por grupos de símios.
Na capital, as autoridades usaram os macacos Langur para afugentar primatas mais pequenos do Parlamento.
O incidente insólito do roubo das amostras tornou-se conhecido depois de um dos macacos ter sido filmado numa árvore a tentar sorver a amostra.
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