As escolas e os serviços da administração de Macau vão permanecer esta terça-feira de manhã (hora local) encerrados devido à influência do tufão Kalmaegi na cidade, onde o vento e a chuva se fazem sentir.
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Em declarações à agência Lusa, Fong Soi Kun, diretor dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos de Macau, explicou que a tempestade, às 6 horas (23 horas de segunda-feira em Portugal continental), estava a cerca de 340 quilómetros a sudoeste do território, já em trajetória de afastamento em direção à ilha de Hainão.
"A tempestade teve um ponto a cerca de 330 quilómetros a sudoeste que foi o mais próximo de Macau, mas agora já está a afastar-se", explicou o mesmo responsável, ressalvando, contudo, que os efeitos do vento e da chuva vão continuar a fazer-se sentir.
Ao longo da madrugada - o sinal número 8 de tempestade, que acaba por fazer "parar" a cidade, foi hasteado à 1.30 horas locais (mais 7 horas do que em Portugal continental) - os ventos médios mais fortes, registados entre as 04:30 e 05:30 foram de 85 quilómetros por hora, com rajadas médias mais fortes de cerca de 120 quilómetros por hora.
Apesar de algumas inundações e pequenas quedas de andaimes de bambú e de árvores, fonte da Proteção Civil explicou não terem sido registados acontecimentos graves.
A influência do tufão Kalmaegi em Macau obrigou ao cancelamento de 10 voos e ao reencaminhamento para outros aeroportos ou alteração na hora de outros cinco no aeroporto internacional local.
Em declarações à agência Lusa, António Barros, diretor do aeroporto de Macau, explicou que os voos começaram a ser cancelados pouco depois da 1 horas (18 horas de segunda-feira em Portugal continental), quando em Macau foi hasteado o sinal número 8 de tempestade, que obriga à "paralisação" da cidade.
Ao longo do dia, no aeroporto internacional de Macau deverão registar-se cerca de 160 movimentos de aterragens e descolagens.
António Barros disse ainda que permanecem na zona de partida do aeroporto cerca de 50 passageiros cujo voo está agendado para as 10:00 de hoje (03:00 em Lisboa) e que ao longo da madrugada foram assistidos quer pela companhia quer pela própria empresa gestora da infraestrutura.