As três pessoas que morreram em Macau na sequência da passagem do tufão Hato, não são cidadãos portugueses, disse o cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong, Vítor Sereno.
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"De acordo com as autoridades de segurança de Macau, nenhum dos três mortos confirmados e dos dois desaparecidos é cidadão português", afirmou o diplomata à agência Lusa, acrescentando ter já comunicado a informação ao secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro.
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Fonte dos Serviços de Polícia Unitários disse à agência Lusa que um homem, de 62 anos, residente em Macau, morreu quando "caiu de um prédio", um outro, de 45 anos, turista da China, foi "atropelado por um camião", e um terceiro, de 30 anos, trabalhador não residente no território, "estava na rua e não resistiu ao vento forte e bateu contra uma parede".
Na zona de Fai Chi Kei, no norte da cidade, duas pessoas foram dadas como desaparecidas.
A passagem do tufão Hato obrigou os Serviços Meteorológicos e Geofísicos de Macau a emitirem, pela primeira vez desde 1999, o sinal 10, o máximo numa escala formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10.
Até às 15.30 horas (08 horas em Portugal continental), o Centro de Proteção Civil (COPC) tinha registado 168 incidentes, incluindo 38 casos de quedas de fios de antenas e árvores, 35 de anúncios, toldos e janelas e seis de andaimes.
A população de Macau ronda as 650 mil pessoas.