O presidente francês, Emmanuel Macron, apresentou esta quarta-feira o seu governo composto por 22 ministros, metade homens e metade mulheres, uns conhecidos outros recém-chegados à política, e um conservador para a pasta das Finanças.
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O primeiro-ministro, Édouard Philippe, participou na escolha do executivo, integrado por políticos de esquerda, do centro e de direita nos principais ministérios e anunciado pelo secretário-geral do Eliseu, Alexis Kohler.
O socialista Jean-Yves Le Drian, que ocupou a pasta da Defesa no governo de François Hollande, foi escolhido para os Negócios Estrangeiros e o destacado centrista François Bayrou para a Justiça.
Outra centrista, a eurodeputada Sylvie Goulard, vai liderar a Defesa e o socialista Gérard Collomb o Ministério do Interior.
O conservador Bruno Le Maire, membro do partido Os Republicanos que chegou a integrar a campanha do candidato da direita derrotado na primeira volta, François Fillon, foi nomeado ministro das Finanças.
Outra eurodeputada, a centrista Marielle de Sarnez, fica à frente dos Assuntos Europeus.
Alguns dos ministros anunciados esta quarta-feira são desconhecidos da política, provenientes da sociedade civil, como Nicolas Hulot, apresentador de um programa de televisão sobre natureza e ambiente, nomeado ministro da Transição Ambiental.
São também os casos da ministra da Saúde, a médica e investigadora Agnès Buzyn, do Trabalho, Muriel Penicaud, da Educação, Jean-Michel Blanquer, e da Cultura, a editora Françoise Nyssan.
Os ministros do Interior (Collomb), do Ambiente (Hulot) e da Justiça (Bayrou) são ministros de Estado.
O primeiro conselho de ministros deve realizar-se na quinta-feira de manhã.