O Governo espanhol identificou mais de 15.200 apartamentos usados ilegalmente como alojamento turístico em Madrid.
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O Ministério dos Direitos Sociais e Consumo revelou que entregou um arquivo à Câmara Municipal de Madrid em que identifica, "com informação detalhada", 16.335 apartamentos anunciados como alojamento local em diversas plataformas na Internet, quando na capital espanhola há apenas 1.131 licenças concedidas para este tipo de utilização.
O Governo pediu à autarquia para eliminar os anúncios ilegais, "para pôr fim a uma atividade que se considera ilícita e que está a limitar o direito à habitação".
Segundo o Governo, há "indícios que colocam a capital como uma das cidades espanholas com maior concentração de apartamentos turísticos ilegais".
A Câmara Municipal de Madrid, liderada por Jose Martínez-Almeida, aprovou uma medida, que espera ter em vigor a partir de agosto, que proíbe o alojamento local, no centro da cidade, em edifícios residenciais.
Atualmente, os apartamentos turísticos no centro de Madrid podem estar em prédios com residentes permanentes desde que tenham uma entrada independente.
O objetivo é que passe a haver alojamento local apenas em edifícios integralmente dedicados a este tipo de uso nos bairros mais centrais da cidade e, futuramente, também em outras zonas de concentração comercial ou de empresas, por exemplo.