A 10.ª edição da Projekta, a maior feira setorial de Angola, abre, esta quinta-feira, em Luanda, marcando o início das primeiras parcerias público-privadas (PPP), em infraestruturas rodoviárias e na exploração de postos de combustível.
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A Feira Internacional de Equipamentos e Materiais para Construção Civil, Obras Públicas, Urbanismo e Arquitetura decorre até ao próximo domingo nas instalações da Feira Internacional de Luanda (FILDA).
Segundo a lei aprovada pelo Governo angolano, e que entrou em vigor em março passado, as primeiras parcerias público-privadas em Angola avançam já este ano, e, depois da aposta inicial em infraestruturas rodoviárias e na exploração de postos de abastecimento de combustível, estender-se-á aos setores da energia, saneamento, portos, logística e aeroportos.
Participam no certame empresas angolanas e de cinco países: Portugal, África do Sul, Brasil, Itália e Turquia.
A participação de empresas portuguesas no Projekta traduz a continuidade de Portugal na construção do desenvolvimento angolano, assinalando uma presença que se manteve mesmo durante a prolongada guerra civil, que terminou há 10 anos.
Na atualidade, esta presença tornou-se ainda mais visível com a participação de empresas e da engenharia portuguesas nas obras públicas emblemáticas da capital, designadamente a recuperação da Fortaleza de São Miguel, concluída pela Soares da Costa, e as obras ainda em curso de construção do novo edifício da Assembleia Nacional, a cargo da Teixeira Duarte, e a requalificação da marginal de Luanda e da ilha do Cabo, do consórcio Mota Engil/Soares da Costa, cuja primeira fase foi inaugurada a 28 de agosto passado.
Relativamente ao PIP, as autoridades angolanas projetam para depois de 2012 e até 2020, nomeadamente no setor da energia, com a construção de centrais hídricas e térmicas, investimentos no valor global de 14,8 mil milhões de euros.