O maior vulcão ativo do mundo, Mauna Loa, entrou em erupção pela primeira vez em quase 40 anos, provocando um alerta para a grande quantidade de cinzas no Havai e nas regiões próximas.
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A lava começou a fluir por volta da meia-noite de domingo na cratera do Mauna Loa, um dos cinco vulcões do Parque Nacional dos Vulcões do Havai, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), cerca de 15 minutos após o início da erupção.
"Neste momento, os fluxos de lava estão contidos na área da cratera e não ameaçam as comunidades nas encostas", informou o USGS no seu site, pedindo aos residentes da área que revejam os procedimentos de preparação para uma possível retirada de emergência.
Embora a erupção na principal ilha deste estado remoto dos Estados Unidos no Pacífico permaneça dentro da bacia na parte superior do vulcão, com o nome de caldeira vulcânica, "os fluxos de lava podem mover-se rapidamente encosta abaixo", alertou o USGS.
O escritório de monitorização de vulcões do USGS publicou na rede social Twitter que "a lava parece ter fluído para fora da caldeira, mas, por enquanto, as fontes eruptivas permanecem confinadas à caldeira".
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A agência acrescentou que o Observatório de Vulcões do Havai estava em contacto com a equipa de gestão de emergência e conduziria um reconhecimento aéreo sobre o vulcão de 4.168 metros de altitude o mais rápido possível.
As autoridades do Havai disseram que nenhuma ordem de retirada foi emitida, embora a área da cratera e várias estradas na região estivessem fechadas.
O arquipélago do Havai tem seis vulcões ativos. O Mauna Loa, o maior da Terra, entrou em erupção 33 vezes desde 1843, de acordo com o USGS.
A erupção mais recente, em 1984, durou 22 dias e produziu fluxos de lava que chegaram até cerca de sete quilómetros de Hilo, cidade onde hoje vivem cerca de 44 mil pessoas.