Maioria dos norte-americanos considera ter sido um erro festejar a morte de bin Laden
Seis em cada dez norte-americanos consideram ter sido um erro festejar a morte do fundador da al Qaeda, Osama bin Laden, revela uma sondagem do Public Religion Research Institute divulgada na quarta-feira.
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De acordo com os resultados do inquérito telefónico realizado a 1.007 norte-americanos maiores de 18 anos, entre 5 e 8 de Maio, 62% dos inquiridos considera ser errado celebrar a morte de um ser humano, independentemente de quem seja.
A pesquisa indica que existe um grande consenso sobre este aspecto entre pessoas de diferentes credos religiosos e tendências políticas, mas revela uma maior divisão de opiniões sobre a moral e eficácia da tortura.
Cerca de 49% dos inquiridos considera que a tortura de alegados terroristas para se obter informação importante não é justificável em nenhum caso, mas para 43% a tortura é justificável em certas situações.
A mesma sondagem revela que 53% dos norte-americanos acredita que os Estados Unidos não deveriam recorrer a nenhum método de tortura contra os seus inimigos a que não quisessem também submeter os seus militares.
A pesquisa tem uma margem de erro de três por cento.