
MUZAFFAR SALMAN/REUTERS
Pelo menos 115.206 pessoas já morreram no conflito na Síria, na maioria combatentes, afirmou, esta terça-feira, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
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O OSDH "registou que 115.206 pessoas morreram entre o início da revolução síria a 18 de março e 30 de setembro de 2013", anunciou a organização, com sede no Reino Unido e que se apoia numa rede de ativistas e médicos em toda a Síria.
Segundo a organização, a violência fez 47.206 mortos entre os combatentes leais ao regime do Presidente Bashar al-Assad e 23.707 do lado dos rebeldes.
Entre os apoiantes de Assad, 28.804 pertenciam às forças armadas, 18.228 eram elementos de milícias que apoiam o regime ou informadores e 174 eram membros do Hezbollah xiita libanês, que combate ao lado do regime de Damasco.
Do lado dos rebeldes, 17.071 são civis que pegaram em armas para apoiar a rebelião, 2.176 militares que desertaram e 4.460 estrangeiros ou combatentes não identificados.
Pelo menos 41.533 civis foram mortos, incluindo 6.087 crianças e 4.079 mulheres, de acordo com a mesma organização não-governamental.
A organização também registou 2.760 mortos que não conseguiu identificar e dezenas de milhares de detidos.
A revolta popular contra o regime de Assad, iniciada em março de 2011, transformou-se, ao fim de alguns meses de repressão, numa violenta guerra civil.
Segundo a ONU, mais de dois milhões de pessoas estão refugiadas em países vizinhos.
