
Marcelo Rebelo de Sousa vai estar presente na despedida
Miguel Pereira/Global Imagens
Membros do exército português deslocam-se para a fronteira com a Ucrânia no âmbito da missão "Tailored Forward Presence" da NATO.
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Esta sexta-feira vão partir para a Roménia 221 militares para participarem na missão "Tailored Forward Presence", da NATO. Esta força integra 201 efetivos da companhia de atiradores e 20 das operações especiais. A comitiva portuguesa parte às 6.30 horas do aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, e a despedida terá a presença do presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa.
Este coletivo de militares inclui vários módulos, entre os quais um de operações especiais, um conjunto de informações, defesa antiaérea e ainda um módulo geográfico e meteorológico, tal como anunciou o primeiro-ministro António Costa, em março.
O objetivo desta missão passa por reforçar a presença da NATO na frente leste, na sequência da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, criando novos grupos de combate, sobretudo nas zonas fronteiriças entre a Roménia e a Ucrânia. Os militares portugueses não vão atuar no país governado por Volodomyr Zelensky, como anunciou o primeiro-ministro António Costa em março.
O envio de tropas portuguesas para a Roménia já estava previsto, sendo que o plano seria só avançar no final de 2022. No entanto, tal como o general José Nunes da Fonseca realçou no passado dia 8, a guerra na Ucrânia "implicou a antecipação da projeção desta subunidade".
Para levar os militares, veículos blindados e o restante do material, o exército português contratou transportadoras privadas a troco de mais de 1,2 milhões de euros. "As Forças Armadas não dispõem de meios de projeção estratégica capazes de transportar forças terrestres, havendo a necessidade de recorrer a uma empresa privada", disse o Ministério da Defesa, ao DN.
