
Coluna de fumo negro na cidade de Kobane
Kai Pfaffenbach/REUTERS
Mais de 600 pessoas foram mortas na cidade síria de Kobane, no norte da Síria, desde o arranque, há um mês, da ofensiva do grupo radical Estado Islâmico, de acordo com dados do Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Desde 16 de setembro, foram encontrados mortos 374 combatentes do Estado Islâmico (EI), indicou a organização, com sede no Reino Unido, baseando-se numa ampla rede de fontes na Síria, na sequência dos intensos combates que provocaram 268 baixas do lado curdo, perfazendo um total de 642 mortos.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) relata ainda a existência de 20 vítimas civis, apesar de a cidade estar vazia, dado que a maior parte dos habitantes fugiu e partiu em busca de refúgio na vizinha Turquia.
O balanço não inclui, porém, o número de vítimas das dezenas de ataques aéreos da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos no quadro da campanha contra o Estado Islâmico.
O Pentágono informou, na quarta-feira, da morte de "várias centenas" de combatentes do Estado Islâmico em torno de Kobane, onde os ataques da coligação, esta quinta-feira, fizeram recuar o grupo radical.
A batalha iniciou-se a 16 de setembro pelo EI, que proclamou um califado sobre as vastas regiões que controla entre a Síria e o Iraque, lançando uma ofensiva para conquistar a terceira cidade curda da Síria, situada junto à fronteira com a Turquia.
