O governo do Sri Lanka informou que a série de explosões no país este domingo ainda é uma situação em curso e decretou o recolher obrigatório da população.
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A capital, Colombo, foi alvo de, pelo menos, quatro explosões, em três hotéis de luxo e uma igreja. Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra em Batticaloa, no leste do país. Surgiu mais tarde a indicação de mais uma explosão num hotel perto do zoo em Dehiwala, nos arredores da capital. E depois outra ainda em Dematagoda, segundo a agência AFP.
As autoridades estão, por isso, a encarar a série de explosões como uma situação ainda ativa o que levou o governo a decretar o recolher obrigatório desde as 18 horas às 6 horas locais (11.30 horas e 23.30 horas em Portugal continental).
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A polícia indicou que a explosão no distrito de Dematagoda foi um atentado suicida e que vitimou três membros desta força de segurança, avança a AFP.
Segundo a agência Reuters, o governo do Sri Lanka também ordenou o encerramento das principais redes sociais no país.
O ministro da Economia, Harsha de Silva, revelou que as explosões de Dehiwala e Dematagoda podem envolver suspeitos das explosões anteriores e que decorrem operações de busca para os identificar e deter.
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Mais de 180 pessoas, entre as quais 35 estrangeiros, morreram e mais de 400 ficaram feridas. Entre as vítimas mortais há um cidadão português que estava num dos hotéis atingidos.
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