Chama-se María Caamaño. Tem apenas sete anos e uma grande paixão pelo futebol. Joga no clube de Calvarrasa de Abajo, em Salamanca, Espanha. Uma doença afastou-a dos relvados. Estava a lutar contra o sarcoma de Ewing, um tumor maligno que pode afetar todos os ossos do corpo humano. Durante um dos tratamentos, descobriu que também estava infetada com Covid-19.
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"Estamos a viver a situação de uma maneira muito familiar. Graças a Deus, temos uma ótima família. Se a situação da María já é difícil, com o coronavírus ainda é mais. Ela tinha reduzido bastante o tumor e, no dia seguinte, eles disseram-nos que [o resultado do teste à Covid-19] era positivo", explicou o pai da criança à imprensa local.
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Mas María - ou "M4RIA", como é conhecida - não baixou os braços. Está habituada a lutar. Mesmo quando o risco é grande. No dia 28 de março, escreveu numa publicação nas redes sociais: "Hoje completam-se seis meses desde que estou neste hospital e que se tem convertido na nossa casa. Ewing [o tumor] vai perdendo e pediu ajuda à Covid-19, mas o que não sabem é que Deus dá as piores batalhas aos melhores guerreiros".
E María foi uma guerreira. No dia 8 de abril, a menina revelou que tinha feito outro teste, cujo resultado foi negativo, e que poderia voltar a casa dentro de quatro dias. "Quanto maior a dificuldade, mais ganhas. Ewing, estás sozinho", escreveu.
A mãe de María também deixou uma mensagem de esperança pnas redes sociais, depois da boa notícia: "Vamos. Os momentos mais difíceis levam-nos a algo novo; no final, desta vez, valerá a pena... [resultado] negativo à Covid-19. Nós vamos para casa dentro de quatro dias", anunciou.
Agora só falta a María vencer mais uma batalha.
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