O ministro dos Negócios Estrangeiros de Marrocos, Salahedin Mezuar, anunciou, esta sexta-feira, que o país cessou os bombardeamentos contra posições do Estado Islâmico, na sequência da mesma decisão tomada pelos Emirados Árabes Unidos.
Corpo do artigo
"As forças marroquinas estão sob comando dos Emirados Árabes Unidos e devemos seguir as instruções", afirmou aos jornalistas o chefe da diplomacia marroquina.
Marrocos nunca deu muitos detalhes sobre a sua participação na coligação, mas deverá ter participado em cerca de 20 operações com seis caças F-16.
Fontes norte-americanas confirmaram quarta-feira que os aviões dos Emirados Árabes Unidos deixaram de participar nos bombardeamentos contra posições do grupo extremista Estado Islâmico na Síria e Iraque, depois de o piloto jordano apanhado em dezembro ter sido queimado vivo.
Os países árabes que participam na coligação são todos monarquias, nomeadamente a Arábia Saudita, Bahrein, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Jordânia e Marrocos.
Esta sexta-feira, depois de um alegado pedido dos Emirados Árabes Unidos, Washington anunciou que posicionou as equipas de buscas e salvamentos de pilotos no norte do Iraque.
"Reposicionamos as equipas no norte do Iraque", disse fonte norte-americana.
Esta decisão deve reduzir o tempo necessário para chegar aos pilotos, cujos aviões são atingidos nas zonas controladas pelo grupo do Estado Islâmico.