O massacre, esta sexta-feira, num cinema em Aurora, no Colorado, oeste dos Estados Unidos, causou 71 vítimas, das quais 12 mortos, indicou a polícia local, que precisou que o suspeito detido não tem antecedentes criminais.
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Numa conferência de imprensa, o chefe da polícia da cidade de Aurora, Dan Oates, disse que o suspeito, James Holmes, de 24 anos, não era até agora conhecido das autoridades policiais, exceto por um excesso de velocidade em outubro passado.
Oates reviu em alta o balanço fornecido antes pelos seus serviços, que apontavam para 12 mortos e 40 feridos no tiroteio.
"Os numerosos feridos encontram-se em estado crítico", precisou o responsável policial, acrescentando que uma pessoa foi ferida numa outra sala do edifício do cinema por uma bala que atravessou uma divisória.
O oficial de polícia confirmou que o suspeito transportava uma máscara de gás e um equipamento de proteção contra balas no momento do massacre e que o seu apartamento estava cheio de explosivos.
Três armas de fogo foram encontradas na viatura do suspeito, estacionada atrás do cinema, e uma quarta numa sala onde se projetava pela primeira vez o último filme da série "Batman".
Ped samos que ele agiu só", indicou o chefe da polícia, ao referir-se ao suspeito do tiroteio.
Entretanto, o presidente norte-americano, Barack Obama, ordenou a colocação a meia-haste das bandeiras dos EUA em todos os edifícios públicos, missões diplomáticas e bases militares até ao dia 25 de julho, em homenagem às vítimas do massacre no Colorado, anunciou a Casa Branca.
Esta ordem t ambém abrange os pavilhões da marinha norte-americana, precisou Obama, num decreto emitido pouco depois de regressar a Washington vindo da Florida (sudeste), onde interrompeu a campanha eleitoral devido à tragédia.