Pelo menos 17 pessoas foram mortas com catanas, esta quarta-feira de madrugada, na região leste da República Democrática do Congo, cenário de vários massacres no final de 2014 atribuídos a rebeldes ugandeses.
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O ataque ocorreu num bairro periférico da cidade de Beni, no norte da província do Kivu do Norte.
"Encontrámos 17 corpos. A busca continua", declarou à agência France Presse um oficial da polícia contactado telefonicamente em Goma, a capital do Kivu do Norte, adiantando que "as vítimas foram mortas com catanas".
Trata-se do primeiro massacre assinalado na região de Beni desde o anúncio, a 13 de dezembro, do recomeço da ofensiva conjunta do exército e da Missão da ONU no Congo (MONUSCO) contra os rebeldes ugandeses das Forças Democráticas Aliadas (ADF).
De outubro a dezembro, a região de Beni foi palco de uma série de massacres atribuídos aqueles rebeldes muçulmanos, que se opõem ao presidente Yoweri Museveni e que estão na República Democrática do Congo desde 1995.
Os ataques, que mataram mais de 260 civis, foram realizados essencialmente com armas brancas (catanas, machados, enxadas).