A primeira-ministra britânica, Theresa May, assegurou que vai frisar a Donald Trump a importância de manter as informações trocadas em segurança, depois de fugas de informação sobre o atentado de Manchester publicadas pela imprensa norte-americana.
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Num comunicado divulgado após uma reunião do conselho de segurança e defesa nacional, May anunciou por outro lado que o nível de alerta terrorista no Reino Unido se mantém "crítico" e pediu à população que se mantenha "vigilante".
"Vou deixar claro [junto do] presidente Trump que as informações que são partilhadas entre as nossas agências policiais devem ser mantidas confidenciais", afirmou May, referindo-se ao encontro que prevê manter com o Presidente norte-americano na Cimeira da NATO, logo à tarde.
A divulgação de dados para a comunicação social norte-americana e a difusão na quarta-feira, pelo diário The New York Times, de imagens do local do ataque, que causou 22 mortos e 64 feridos, incluindo crianças, provocou um grande mal-estar entre as autoridades britânicas.
Fontes da Administração dos Estados Unidos adiantaram-se às autoridades britânicas ao revelarem aos meios de comunicação social dos Estados Unidos que o ataque de Manchester foi um "atentado terrorista" e que o autor foi Salman Abedi, um britânico de origem líbia.
Do mesmo modo, a polícia antiterrorista britânica lamentou a "divulgação não autorizada" de informações nomeadamente por parte dos Estados Unidos.