Nohora, menina colombiana de 10 anos raptada na passada quinta-feira na localidade de Fortul, "está bem" de saúde, revelaram os seus raptores, este domingo, no primeiro telefonema para o seu pai, o presidente da câmara local.
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Em declarações à emissora colombiana RCN Rádio, citada pela agência noticiosa espanhola Efe, Jorge Enrique Muñoz declarou que se encontra "mais tranquilo" depois de obter dos raptores dados sobre o estado da filha, raptada nas imediações da sua escola, em Furtul, juntamente com a mãe, Pilar Gutiérrez, que foi posta em liberdade posteriormente.
"Já sabemos quem a tem, mas de momento não estou autorizado a dar essa informação publicamente. Só posso dizer que já houve um primeiro contacto e que a menina está bem", afirmou o autarca, acrescentando que os raptores não especificaram o motivo do rapto ou o que pretendem em troca.
Nuñoz insistiu que, por segurança da criança, não pode revelar os pormenores do contacto mantido com os raptores, que segundo revelou à Rádio Caracol foi através de um telefonema.
"Esperamos na segunda-feira já dar a conhecer os pormenores a todo o país (...), porém entendam que tenho de proteger a minha filha para que não lhe façam mal. No momento oportuno darei as informações", referiu.
O autarca garantiu que "a menina está a ser bem tratada, está em boas condições de saúde, está segura e num lugar seguro", acrescentando que a criança tem visto na televisão os apelos lançados pela família.
O pai da menina raptada garantiu que não se calará até que Nohora Valentina seja posta em liberdade "sã e salva".
Considerou que "o apelo do Papa Bento XVI teve os seus frutos", depois de o embaixador da Colômbia junto da Santa Sé, César Maurício Lelásquez, informar que o Sumo Pontífice "reza pela libertação imediata da menina".
Entretanto, o comandante da Brigada XVIII do Exército da Colômbia, general Jaime Reyes, disse à Efe que as autoridades estão a tentar identificar a origem da chamada e insistem nas investigações para localizar a criança.