Menino britânico que desapareceu durante férias em Espanha em 2017 foi encontrado em França
Um menino britânico que desapareceu durante umas férias com a família em Espanha em 2017 foi encontrado em França.
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Alex Batty tinha 11 anos e estava sob a tutela da avó Susan Caruana há três anos quando foi alegadamente raptado pela mãe, Melanie Batty, e pelo avô, David Batty. O menino desapareceu após umas férias em Málaga com a mãe e o avô, autorizadas pela avó devido à sua saúde precária que a impediu de o fazer sozinha. Após o desaparecimento da criança, Caruana disse acreditar que o seu ex-companheiro e a sua filha tinham fugido com o menino porque queriam que tivesse “um estilo de vida alternativo”, de acordo com o jornal britânico "The Guardian".
Seis anos depois, as autoridades confirmaram que Alex Batty, agora um adolescente de 17 anos, foi encontrado na cidade de Revel, no sul de França, segundo o jornal francês "La Depeche", que cita Fabien Accidini, um estudante de quiropraxia de Toulouse, que viu Batty a andar à chuva por volta das 2 horas de quarta-feira e ofereceu-lhe boleia.
“Durante os primeiros minutos, parecia um pouco tímido. Tentámos falar em francês, mas percebi que ele não dominava o idioma. Decidi comunicar em inglês. Quando lhe perguntei o nome, fingiu que se chamava Zach e continuamos a conversar. Falámos durante mais de três horas! Muito rapidamente, deu-me a sua verdadeira identidade – Alex Batty – antes de me contar a sua história", contou Accidini, ao "La Depeche", acrescentando que o jovem disse que "viveu em Espanha numa casa luxuosa com cerca de 10 pessoas durante três anos" e que "não tinha animosidade em relação à mãe, mas queria muito encontrar a avó".
Uma segunda versão, adiantada pelo jornal "Le Midi Libre", refere que o adolescente foi visto a andar na rua na terça-feira e um condutor que não falava inglês viu-o e percebeu que estaria a caminhar há vários dias. Decidiu levá-lo à polícia, a quem o adolescente disse que se chamava Alex Batty e morava numa comunidade da qual decidiu sair.
“Esta é uma investigação complexa e demorada e precisamos de fazer mais investigações, bem como implementar medidas de salvaguarda apropriadas", disse a polícia da Grande Manchester, que está em contacto com as autoridades francesas.