Uma cerimónia religiosa de homenagem aos 150 mortos na queda do avião da companhia aérea alemã de baixo custo Germanwings em 24 de março juntou, esta sexta-feira, cerca de 1400 pessoas na catedral de Colónia.
Corpo do artigo
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente Joachim Gauck juntaram-se aos mais de 500 familiares das vítimas do desastre, atribuído a um copiloto deprimido que terá deliberadamente conduzido o avião contra uma montanha nos Alpes franceses.
Os presidentes das câmaras baixa e alta do parlamento alemão estavam igualmente presentes na cerimónia que se iniciou com o "Requiem aeternam" (missa do descanso eterno) cantado por um coro na maior catedral gótica do norte da Europa.
Em frente ao altar, 150 velas acesas representavam todas as vítimas, incluindo o copiloto Andreas Lubitz, enquanto as bandeiras estão a meia haste em todo o país.
A cerimónia, transmitida em ecrãs colocados fora da catedral e pela televisão, foi conduzida pelo arcebispo de Colónia, cardeal Rainer Maria Woelki, e pela chefe da Igreja Protestante de Vestfália, Annette Kurschus.
A 24 de março, um Airbus A320 da companhia Germanwings, do grupo Lufthansa, que fazia a ligação entre Barcelona e Dusseldorf despenhou-se nos Alpes franceses, matando 150 pessoas, incluindo 72 alemães e 50 espanhóis.
A catástrofe provocou forte emoção em todos os países envolvidos. A Alemanha ficou particularmente comovida com a morte de 16 estudantes e dois professores da pequena cidade de Haltern am See (oeste), que regressavam de uma viagem escolar a Espanha.
A Espanha está representada na cerimónia de hoje pelo ministro do Interior, Jorge Fernandez Diaz, e a França pelo secretário de Estado encarregado dos Transportes, Alain Vidalies. O diretor-geral do grupo Lufthansa, Carsten Spohr, deslocou-se igualmente à catedral de Colónia.