Milhares de pessoas participaram esta segunda-feira à noite numa cerimónia em Telavive para assinalar a passagem de um ano desde o ataque do Hamas a Israel e lembrar os reféns que permanecem sequestrados pelo grupo extremista.
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Em três ecrãs gigantes colocados no parque Yarkon de Telavive projetaram-se os nomes de todos os que morreram (cerca de 1200 pessoas) no massacre de 7 de outubro de 2023 e no conflito a que este deu origem e que dura há já um ano. Foram também exibidos vídeos dos familiares dos reféns e das vítimas mortais.
Por seu lado, os pais das 16 militares israelitas assassinadas a 7 de outubro na base militar de Nahal Oz, junto à Faixa de Gaza, deixaram a promessa de exigir responsabilidades.
Cinco delas fazem parte dos quase 100 sequestrados que continuam em poder do Hamas, com o exército israelita a defender que cerca de 30 desses reféns estarão mortos.
Muitas destas militares foram as que alertaram, meses antes do ataque do Hamas, acerca de movimentações suspeitas na fronteira de Gaza e de treinos de milícias, ainda que ninguém as tenha ouvido, como denunciaram as suas famílias.
Os familiares dos reféns, 12 meses depois do massacre, continuam a pedir ao Governo israelita que dê prioridade à assinatura de um acordo de tréguas com o Hamas, cujas negociações estão bloqueadas desde agosto, que permita a sua libertação.