Cerca de 7000 pessoas, entre os quais alguns portugueses, estão concentradas no centro de Barcelona em defesa de uma democracia participativa e por alterações no sistema económico e garantem desobedecer à decisão das autoridades que declararam os protestos ilegais.
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Denominado "Acampadabcn, o movimento define-se como espontâneo, pacífico, aberto e apartidário, surgiu nas redes sociais e apela a uma democracia participativa e quer uma alteração no sistema económico e político do país.
São pessoas de todas as idades e nacionalidades que se concentram na Praça da Catalunha, local central da capital catalã, e entre eles também estão portugueses que se juntaram ao movimento cívico.
"A motivação para me juntar é o descrédito do sistema político vigente e pelo facto de haver eleições esta é uma boa oportunidade para as pessoas se manifestarem e demonstrarem o seu descontentamento", disse à agência Lusa Sofia Peixoto, portuguesa, 32 anos, a viver há 5 anos em Barcelona e que vai ficar acampada este fim de semana na praça.
Também Miguel Lopes, 34 anos, e com cinco anos vividos na capital catalã, está de acordo com o que o movimento defende, e comentou à Lusa ser "muito difícil acontecer o mesmo em Portugal embora fosse necessário".
"De acordo com o que se defende aqui, as pessoas têm que tomar consciência de que temos que ser nós a exigir que as coisas mudem. Aqui tem-se mais consciência da importância da voz e força popular do que em Portugal", afirmou.
Apesar da Junta Eleitoral Central considerar as manifestações ilegais, os cerca de 7000 manifestantes concentrados na Praça da Catalunha em Barcelona decidiram não acatar a ordem de saída da Praça e pensam já nas necessidades para os próximos dias.
A dormir ao relento desde domingo, os manifestantes organizam-se em comités para gerir as mobilizações para os próximos dias, marcam uma espécie de assembleia-geral para determinar as actividades a concretizar, principalmente para o fim de semana eleitoral em toda a Espanha.
Há cartazes para imprimir na Internet, mas é também necessário trazer alimentos, lembram alguns dos mais entusiastas participantes no movimento.
Sandra Dominguez, mexicana de 35 anos a viver em Barcelona, que tem ido todos os dias para a concentração, referiu à Lusa que os manifestantes não se sentem representados pelos partidos políticos, portanto não estão dispostos a abandonar a concentração, uma resposta ao objectivo da junta eleitoral em terminar com a acção na praça.Milhares de pessoas concentradas por democracia participativa em Barcelona
Cerca de 7000 pessoas, entre os quais alguns portugueses, estão concentradas no centro de Barcelona em defesa de uma democracia participativa e por alterações no sistema económico e garantem desobedecer à decisão das autoridades que declararam os protestos ilegais.
Denominado "Acampadabcn, o movimento define-se como espontâneo, pacífico, aberto e apartidário, surgiu nas redes sociais e apela a uma democracia participativa e quer uma alteração no sistema económico e político do país.
São pessoas de todas as idades e nacionalidades que se concentram na Praça da Catalunha, local central da capital catalã, e entre eles também estão portugueses que se juntaram ao movimento cívico.
"A motivação para me juntar é o descrédito do sistema político vigente e pelo facto de haver eleições esta é uma boa oportunidade para as pessoas se manifestarem e demonstrarem o seu descontentamento", disse à agência Lusa Sofia Peixoto, portuguesa, 32 anos, a viver há 5 anos em Barcelona e que vai ficar acampada este fim de semana na praça.
Também Miguel Lopes, 34 anos, e com cinco anos vividos na capital catalã, está de acordo com o que o movimento defende, e comentou à Lusa ser "muito difícil acontecer o mesmo em Portugal embora fosse necessário".
"De acordo com o que se defende aqui, as pessoas têm que tomar consciência de que temos que ser nós a exigir que as coisas mudem. Aqui tem-se mais consciência da importância da voz e força popular do que em Portugal", afirmou.
Apesar da Junta Eleitoral Central considerar as manifestações ilegais, os cerca de 7000 manifestantes concentrados na Praça da Catalunha em Barcelona decidiram não acatar a ordem de saída da Praça e pensam já nas necessidades para os próximos dias.
A dormir ao relento desde domingo, os manifestantes organizam-se em comités para gerir as mobilizações para os próximos dias, marcam uma espécie de assembleia-geral para determinar as actividades a concretizar, principalmente para o fim de semana eleitoral em toda a Espanha.
Há cartazes para imprimir na Internet, mas é também necessário trazer alimentos, lembram alguns dos mais entusiastas participantes no movimento.
Sandra Dominguez, mexicana de 35 anos a viver em Barcelona, que tem ido todos os dias para a concentração, referiu à Lusa que os manifestantes não se sentem representados pelos partidos políticos, portanto não estão dispostos a abandonar a concentração, uma resposta ao objectivo da junta eleitoral em terminar com a acção na praça.